A Seleção Nacional Iraniana fez uma linha tênue entre expressar apoio aos manifestantes em casa e arriscar sérias repercussões do regime por fazê -lo. Eles foram criticados por não serem mais vocais sobre a violenta supressão do regime de dissidência no cenário mundial, informou a Associated Press. Alguns também chamaram Ezatolahi por não mencionar que Samak foi morto pelas forças de segurança.
A equipe também enfrentou críticas desde o início por encontrar e se curvar ao presidente Ebrahim Raisi antes de viajar para o Catar para a Copa do Mundo. Durante a competição, no entanto, os jogadores pareciam expressar cautelosamente solidariedade com os manifestantes em casa.
Antes de sua primeira partida, o capitão da equipe Ehsan Hajsafi reconheceu a opressão dos iranianos em casa, dizendo que “as condições em nosso país não estão certas”.
“Estamos aqui, mas isso não significa que não devemos ser a voz deles ou não devemos respeitá -los”, disse ele.
Os companheiros de equipe também ficaram em silêncio quando o hino nacional iraniano jogou em sua primeira partida contra a Inglaterra, no que muitos interpretaram como uma demonstração de apoio aos manifestantes.
Mais tarde, eles foram ameaçados pelos membros do Corpo de Guarda Revolucionária Iraniana e disseram que suas famílias enfrentariam “violência e tortura” se participassem de qualquer protesto político contra o governo, informou a CNN, citando uma fonte anônima.
A equipe se juntou ao canto do hino nacional em seus outros dois jogos, contra o País de Gales e depois os EUA.